quarta-feira, 28 de outubro de 2009

POEMA DO ADEUS


...preciso soltar dessa amarra.
Barco sem marinheiro, capitão sem Nau, à deriva, à vida.
Um precisa navegar,
Noutro a certeza da terra firme serena as tormentas.
Podemos subtrair da flor o perfume?
Extrair totalmente o calor do sol?
Nunca se apaixanar com a lua cheia?
Jamais sorrir junto à infância quando estende diminuta mão?
Também acreditei que não seria a eterna resposta.
Mas sim existe sim e surgiu da boca que menos esperava
Foi dito delicadamente suave por amor
Que disse-me sim, teu amor pode matar
E não, não a terá se realmente é amor o que sentes
Sois estio para frágil graça em vida
Sois escuridão quando vier o frio
Sois entardecer na necessidade da manhã
Afasta-te, abranda-te e encanta-te
Deixa a vida se curar, a correnteza fluir os males
Que o menino quer voltar para casa

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