terça-feira, 24 de novembro de 2009

CÉU


Estou de volta ao céu
Seu! Minha!
O tempo que for
Da melhor maneira que seja
Do modo mais bonito que transforme
Seres consumidos por atos consumados
Avassalador momento de reencontro
Pelados pelo êxtase do amor em fato
Desnudos pela emoção aflorada à pele
Sucumbidos em arfares extenuados
Deleitados pelo gosto supremo nas bocas
Paladares sexuais trocados nas ações
Que ejaculam e se gozam e se melam
Desejos que se pegam e se esfregam
Pubilmente erotizados por toques
Manualmente ágeis e febris
Delirantes e constantes
Feridos pela ânsia da sanha que arranha
E morde, arrancando nacos de carne
Que alimentam-nos fortalecendo os corpos
Agora nutridos trepando sem parar
Apetitoso e voraz sabor querente
De mãos, braços e pernas envolventes
Seios e peito, músculo e vagina
Imagina e realiza à força e carinho
Mandando, desmandando e pedindo
Curados de todo mal imundo
Imunes aos males que olhares invejam
Sua-se poros exaltados por carícias
Malícias aprendidas pelas práticas
Na guerrilha de noites em confronto
Sob o luar, sob a penumbra, sob lençóis
(ST)

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