quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ENFIM


Minha luta chegou ao fim enfim
Gasto por batalhas descabidas
Debilitado, enfraquecido
Abandonei minhas armas
Larguei meu orgulho
E me despi da armadura
Sou servo, não severo
Serviçal, sirvo a bondade
Desejo espalhar a cura
Dos males que cometi
Não existe honra
Na força bruta que machuca
Não se ensina pela violência
Quem se admira por maledicência?
Pecados inundam meu espírito
Imunda alma corroída
E o nome na latrina
Sinto que visto um manto
Não minto, vejo por sorrisos
Ah, humildade e caridade
Estão lavando o pranto
Que empesteei
Que destilei
Em veneno
Perdão eu peço
Rogo, oro, imploro
De joelhos me entrego
E ao mal me nego
Dai-me luz das estrelas
Quero ser centelha
Acender minha chama
Ser calor de quem ama
Berço e carinho divino
Para receber um irmão, um amigo
Venha a mim a missão
De semear a união
De povos e mentes
Sermos sementes
De uma nova geração
A geração amor

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